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Para o diretor executivo do Figueirense, João Batista Baby, o Estatuto de Defesa do Torcedor está fora da realidade do futebol brasileiro, segundo entrevista concedida à rádio CBN/Diário nesta terça, dia 20.
– O Figueirense não é contra a Lei, mas ela traz algumas coisas como se estivéssemos no primeiro mundo. Fica difícil arcar com tudo o que a legislação está pedindo, e a realidade do futebol brasileiro não é essa.
O diretor afirmou que nem todos os clubes são capazes de cumprir as exigências do Estatuto, mas o alvinegro está no caminho:
– O Figueirense já atende algumas dessas exigências, mas a maioria dos clubes não.
Entretanto, com relação à suspensão do Campeonato Brasileiro, o dirigente não se posicionou nem contra e nem a favor da decisão tomada no início da noite desta terça pela cúpula da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), com Marco Antônio Teixeira e o presidente Ricardo Teixeira, o jurídico da entidade, integrantes do Clube dos 13, entre eles Fábio Koff, e representantes da Rede Globo.
– Fomos pegos de surpresa. Não somos contra a Lei, mas alguns artigos ferem os interesses do clube. Isso não quer dizer que o Figueirense dê razão a eles (que decidiram pela suspensão da competição), mas o Estatuto tem que ser adaptado à realidade do futebol brasileiro. Nós admitimos que a Lei é positiva por um lado, porém por outro não.
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